sábado, 9 de abril de 2011

Mulheres que fizeram a diferença

CLEOPATRA - Uma das personagens mais marcantes da dinastia lágida, Cleópatra (nome de sete rainhas do Egito) foi sucessivamente esposa de seus irmãos Ptolomeu 13 (morto em 47 AC) e Ptolomeu 14 (morto em 44 AC). Subiu ao trono em 51 AC, após a morte do pai, Ptolomeu 12º, e só o deixou com a sua morte, em 30 AC. A sua relação com os irmãos e maridos foi sempre muito conturbada, a ponto de causar instabilidade política no país. Foi educada com os melhores professores da cidade, cedo aprendeu matemática, astronomia, filosofia, política e nove idiomas.
Cleópatra sempre foi uma mulher extremamente vaidosa e preocupada com o luxo. Costumava apresentar-se em público com jóias de ouro e pedras preciosas (diamantes, safiras, esmeraldas e rubis), que ganhava de pessoas próximas ou encomendava para artesãos.
A luta pelo poder entre a rainha e seu irmão/marido fez com que Cleópatra pedisse ajuda para Roma. Inteligente e sedutora, Cleópatra dominava com perfeição a arte da conquista. Historiadores especializados no Egito antigo contam que, como presente ao imperador Julio César, Cleópatra se deixou embrulhar dentro de um tapete.
Ao desenrolar o presente, o imperador ouviu a rainha dizer que tinha ficado encantada com as suas histórias amorosas e que, assim, resolveu conhecê-lo. Rapidamente, Julio César e Cleópatra tornaram-se amantes. Juntos, tiveram um filho, Cesárion, futuro Ptolomeu 15.
Muito atuante e com força política em Roma, Cleópatra somente retornou para Alexandria em 44 AC, após a morte de Julio César. Sem perder a sua grande vocação para a ambição, seduziu Marco Antonio, que controlava a parte oriental do Império Romano. Durante o período em que os dois permaneceram em Alexandria, tiveram dois filhos. Em troca, Marco Antonio devolveu ao Egito alguns territórios que estavam sob o domínio do Império Romano.

Inconformado com a ação, o Senado Romano declarou guerra à rainha do Egito. Derrotados por Otávio na Batalha de Ácio, em 2 de setembro de 31 AC, Cleópatra e seu último marido, Marco Antonio, fugiram para o Egito, onde cometeram suicídio _a rainha se deixou morder por uma serpente. Após as duas mortes, o Egito voltou a ser controlado por Roma. 


Liz Taylor interpretando Cleopatra 

  
Moeda de Cleopatra, om sua efígie                             








Princesa Isabel (1846-1921) - “A Redentora” , assim cognominada, era a segunda filha de D. Pedro II e da Imperatriz Tereza Cristina. Sansionou as Leis relativas ao primeiro recensiamento do Império, naturalização de estrangeiros,
desenvolvimento da viação férrea, solução de questões de limites territoriais, e relações comerciais com países vizinhos. Em 28 de setembro de 1871, sancionou a Lei do Ventre Livre, e em 1888, a Lei Áurea, lei esta que extingiu a escravidão
em todo Brasil. Recebeu o cognome de “A Redentora”. Logo depois da Proclamação da República, tendo sido a família Imperial banida do território nacional, a Princesa acompanhou-a no exílio. Por ter promulgado a Lei Áurea, a Princesa Isabel alcançou um lugar de destaque na História do Brasil.

                                                                                                                                  

                                      


Joana D'Arc - Mártir francesa canonizada em 1920 (1412-1431). Heroína da Guerra dos Cem Anos, ajuda a libertar a França do domínio inglês. De família modesta, nasce em Domrémy e, aos 13 anos, afirma ouvir vozes divinas lhe pedirem para salvar a França da mão dos ingleses.
Durante cinco anos, mantém essas mensagens em segredo. Em 1429, deixa sua casa na região de Champagne e viaja para a Corte do rei francês Carlos VII. Convence-o a colocar as tropas sob seu comando e parte para libertar a cidade Orléans, sitiada pelos ingleses há oito meses. À frente de um pequeno Exército, derrota os invasores em oito dias, em maio de 1429. Um mês depois, conduz Carlos VII à cidade de Reims, onde ele é coroado no dia 17 de julho. A vitória em Orléans e a sagração do rei reascendem a esperança dos franceses de libertar o país. Na primavera de 1430, Joana retoma a campanha militar e tenta libertar a cidade de Compiègne, dominada pelos borgonheses, aliados dos ingleses. É presa em 23 de maio do mesmo ano e entregue aos ingleses. Interessados em desacreditá-la, eles a processam por bruxaria e heresia. Submetida a um tribunal católico em Rouen, é condenada à morte depois de meses de julgamento. É queimada viva na mesma cidade em 30 de maio de 1431, aos 19 anos. A revisão de seu processo começa a partir de 1456 e a Igreja Católica a beatifica em 1909. Em 1920, é declarada santa pelo Papa.

                                                                      


Mary Quant - Se não fosse por esta inglesa que nasceu em 1934,  provavelmente os homens continuariam acostumados a ver as mulheres desfilando com saias compridas até os pés. Pois foi Mary Quant que, em meados dos anos 60, inventou a polêmica minissaia.  Nesta época, a então estudante Mary Quant achava a
moda "terrivelmente feia", passando a desenhar sua própria roupa; anos depois, com o marido, abriu a loja Bazaar, na famosa King’s Road, em Londres.
Seu nome ficou marcado como sendo inventora da
minissaia, mas há há controvérsias sobre quem realmente criou a indumentária


                                                                                                          

Nenhum comentário:

Postar um comentário